segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dia da Mãe

Vai ser o meu primeiro Dia da Mãe. Não tenho planos para festejos, mas terei todas as razões para considerar a data especial. Ser mãe da pequena M. tem sido uma honra e um deslumbre a cada momento que passa e dou por mim a pensar que, se não tivesse passado já a barreira dos 40, era pessoa para lhe dar uns quantos irmãos (a ideia não está completamente posta de parte, é para ser ponderada nos próximos meses). O facto de ficar tão enternecida de cada vez que vejo uma família com dois ou três filhos e de ter cá umas saudades dela mais pequenina, naquele primeiro mês de vida fazem persistir a ideia de repetir a experiência, algo que nunca tinha sequer ponderado anteriormente.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Positivismo

A vida tem-me posto à prova das mais variadas formas. E eu, depois de um período de lamentos, de frustração, de remar contra a maré, acabei finalmente por aceitar isso mesmo: a vida está a desafiar-me, a ver até onde consigo chegar. A única resposta que lhe posso dar é ultrapassar esta etapa de sorriso no rosto e agradecida por mais este momento de "construção/desconstrução" da minha maneira de viver, das minhas máximas, das minhas prioridades, do meu sentido de sobrevivência. Acima de tudo, sairei muito mais reforçada e completa, como pessoa e isso é certamento algo imensamente positivo.

sábado, 6 de abril de 2013

Volte-face

Não me proponho para nada, neste momento. Limito-me a gerir os dias e as noites. Suponho que devia estar a transbordar de felicidade e metade de mim está mesmo assim. A transbordar de felicidade e de alegria. A outra recolheu-se num qualquer recanto a tentar perceber como chegou a este ponto de mediocridade e de portas que se fecharam.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Serenidade

Diria que o momento mais feliz do meu dia é mesmo quando, ao fim do dia, a M. se aconchega no meu colo e começa a dormitar. Mesmo quando passamos um óptimo dia com ela super bem disposta, mesmo quando brincamos muito e eu reparo com orgulho em como ela interage já comigo, ou como ela já deu mais um passo no seu desenvolvimento e nas suas conquistas diárias, mesmo nesses dias, o momento mais feliz é quando a tenho nos braços, aninhada, a sentir o coração dela a bater, o corpo dela contra o meu peito. Durante aquele pedaço de tempo, o mundo pára para mim e eu sinto uma serenidade que durante o resto do dia é impossível de conseguir. Nesses minutos, não há preocupações com o meu futuro profissional, não há ansiedades com questões triviais, não há desespero ou impaciência por não conseguir alcançar alguns dos meus objectivos.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Constatação

Tenho a impressão de que desde que sou mãe, há uma centena de atitudes dos meus pais (anteriormente incompreensíveis) que passaram a ser muito claras e muito lógicas.

domingo, 24 de março de 2013

Reminiscências

Tinha uma adoração especial pelo meu avô paterno que nos deixou há mais de uma década. Este avô tinha sempre uma brincadeira ou tempo livre para os netos, ou uma forma de nos sentirmos especiais ao pé dele. Eu tinha um orgulho imenso no meu avô. Dele guardo muitas lembranças, desde as brincadeiras, à forma carinhosa como falava connosco, ao colo e ao cheiro. O meu avô cheirava a campo e a oliveira. Quando estava ao colo dele, ou mais tarde, quando ele me abraçava sentia sempre aquele cheiro que nunca soube muito bem descrever mas que ficou gravado na minha memória de forma indelével. 
Em contrapartida, a minha relação com o meu pai foi sempre um bocado difícil. Por razões que nunca compreenderei muito bem, senti sempre um certo distanciamento dele em relação a mim, uma forma de tratamento que nunca se pautou pela compreensão, nem pela tolerância e, claro, sempre me senti magoada por causa disso. Durante quase toda a minha existência tentei mudar a reacção dele para comigo, de todas as formas possíveis e imagináveis. Nunca consegui. E, se em criança e adolescente esse facto foi um problema para mim, com o passar dos anos passei a encarar com outra naturalidade e a aceitar a situação como um facto que não teria 'volta-a-dar'.  
Um dia destes, o meu pai veio visitar a M. e quando ele saiu reparei que deixou no ar um cheiro que eu conhecia de outros tempos: a campo e a oliveira. Desejo do fundo do meu coração que a M. tenha um avô tão especial como eu tive.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Paradoxos II

Não quero fraquejar, mesmo sentindo as lágrimas que não param de correr. Quero continuar a ser o pilar da família que criei, quero ser a mamã forte da M., quero ser a profissional que vai à luta e consegue alcançar os seus objectivos. 
Quero acreditar que é possível, que a mediocridade de certas partes do meu dia e a ausência total de boas perspectivas profissionais serão passageiras. Não posso deixar que os dias e as noites da minha vida sejam apenas uma escorrência de segundos e minutos e horas, sem pontos de exclamação, sem gargalhadas, sem a alma cheia de jovialidade. 
Sou a mãe da M. e isso basta para me encher o coração de amor, para ser invadida por um onda de ternura quando a tenho nos braços e para que tudo o resto não me impeça de me sentir assoberbada, de vez em quando. 

terça-feira, 19 de março de 2013

Paradoxo I

É com certeza um paradoxo a quantidade de tempo livre que eu tenho no meu posto de trabalho. Até quando, pergunto eu?

domingo, 17 de março de 2013

Atitudes

A atitude conscienciosa que me leva a reconhecer que estou muitas vezes errada é a mesma que me impele a continuar a tentar ser sempre uma melhor pessoa. E gosto disso em mim. É bom reconhecer o bom e o 'não-tão-bom' de nós próprios, saber que todos os dias temos a oportunidade de apreender algo de novo e de o utilizar da melhor forma na construção e refinamento da nossa forma de estar na vida.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Hera

O que eu gostava era sair de casa todos os dias de manhã, cheia de energia, ter os dias preenchidos com coisas muito interessantes, conciliar todas as tarefas de mãe trabalhadora e chegar à noite com a noção de dever cumprido. Neste plano de imaginação sobraria sempre tempo para me deitar a horas normais e ler uma boa meia hora antes de conciliar o sono. Mas, não é bem assim que acontece. 

É suposto sair todos os dias de manhã, deixar a bebé e ir trabalhar e eu vou. 
É suposto voltar ao fim de umas horas de trabalho e eu volto. 
É suposto começar na segunda parte da minha vida profissional durante a tarde, mas não começo. 

Geralmente, vegeto um bocadinho, imagino que é nesse dia que vai mudar tudo e concentro-me depois em tarefas domésticas e na pequena M. que entretanto já acordou da sesta. Era suposto ter um fluxo de trabalho regular mas não tenho. E isso, a princípio, aborrecia-me. Agora passou a tornar-se um hábito. Este hábito é uma planta trepadeira, que cobre muros e paredes e emoldura janelas de casas. 

sábado, 9 de março de 2013

Seis meses

Seis meses.
Seis meses que mudaram tanto em mim, que me tornaram tão mais forte, tão mais resistente mas tão mais sensível.
Seis meses de doçura, de sorrisos, de descobertas, de novas realidades.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Provações

Não sou uma pessoa muito religiosa mas há uma frase que tenho repetido para mim mesma nestes últimos dias. É mais ou menos assim: "God will not give us more than we can handle", que é como quem diz "Deus não nos dará mais do que possamos suportar". Quero encarar assim. E, em vez de me queixar e de repetir 350 mil vezes "porquê a mim?", vou ser forte e pensar todos os dias "porque não a mim?". Eu não sou melhor que ninguém e poderei agora estar apenas a ser posta à prova. Vamos ver como me saio de mais este desafio. Entretanto, é só sorrir e acenar!!

Tic tac

O tempo galga os dias e as horas e deixa um rasto de uma saudade atroz pelo caminho. Há dias em que varre tudo tão rapidamente que não temos oportunidade de sentir e degustar o prazer dos dias. Dou por mim a pensar neste processo de transformação do futuro em passado e a tentar encontrar a melhor forma de saborear a vida.

segunda-feira, 4 de março de 2013

A coragem por companheira

Tenho para mim que todos estes acontecimentos recentes a nível profissional podem ser um sinal de que deverei mudar alguma coisa na minha vida. A passividade que tem pautado o meu contexto de trabalho será certamente um aviso de que é preciso alterar a direcção do percurso. Talvez tenha oferecido demasiada resistência noutras alturas, ou mostrado algum medo que fazia com que recolhesse sempre na minha concha confortável e evitasse confrontos. Sinto que está mesmo na hora de mudar. Resta saber se a coragem me vai acompanhar.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Insipidez

É a palavra que não deixa de martelar na minha cabeça quando penso na perspectiva da minha vida profissional. Por agora, nada mais, nada menos, é mesmo assim que ela se afigura. O P. diz-me que devo voltar a escrever, aproveitar agora estes "tempos mortos" para me dedicar a sério à escrita. Eu sei que ele tem razão mas resisto sempre um bocado e continuo a tentar explorar todas as possibilidades de desenvolvimento profissional. Tenho tudo planificado na minha cabeça, o que quero fazer no futuro, com mais ou menos desvios entre o que é tangível e o que roça o sonho, no entanto... 


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Primeiras impressões

Foi tudo menos agradável. As horas a arrastarem-se, os minutos que pareciam congelados e nem som de tic-tac para acompanhar o bater do coração. Ah, pois... o coração estava como que descompassado, não iria certamente bater certo com o relógio. Estava pequenino, apertado e a empurrar lágrimas que teimavam em cair pelo rosto. Por uns momentos, fechei os olhos e deixei o meu pensamento vaguear. Vi-me deitada na praia da minha infância, num final de tarde, com o sol a acariciar-me a pele e quase jurava ter ouvido o senhor das pipocas, a apregoar as suas pipocas quentinhas. Sorri. A próxima vez que for à praia já será acompanhada pela filhota e só essa perspectiva deixou-me um pouco menos atormentada com a falta de fluidez das horas.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Voltar à realidade

Tenho plena noção de como será difícil voltar ao ritmo de trabalho e de vida que tinha antes da chegada da pequena M. 
Estou consciente de que os primeiros dias vão ser difíceis por demais e que, muito provavelmente, vou ter umas vontades incontroláveis de chorar porque não estou com ela e não a posso pegar ao colo sempre que me apetece. Tudo isso já está mais ou menos "encaixado" e estou a preparar-me para tudo correr da forma mais calma possível. 
Mas, de repente, comecei a pensar que tudo parece extremamente difícil agora, mesmo as que parecem mais insignificantes. Ponho-me a pensar: Vou ter de me vestir decentemente e andar devidamente penteada???!?!?!? Vou ter de deixar o meu polar quentinho e as calças pretas enormes e pavorosas mas confortáveis?!!?!?!? Meu Deus, que tragédia! Vou deixar de ver as notícias na televisão dez vezes por dia?!?!?!?!? E agora??!?!!?!? Não posso ficar de pantufas todo o dia??!!! Não, isso não pode ser verdade! Não posso acordar cedinho, espreitar o tempo que faz lá fora e decidir que hoje posso ficar no quentinho de casa todo o dia, simplesmente porque não me apetece sair com frio?!?!?!?!?! 

Vá, digam-me que não é verdade! :-(


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Incompatibilidades

Eu e a configuração...
Neste momento, a coisa que se me afigura mais difícil de executar será configurar este blog como deve ser e dar-lhe um aspecto apresentável. Parece tudo muito fácil, mas não é. Já experimentei mil e um modelos e (muito possivelmente por idiotice da minha parte) não consigo encontrar um adequado ao tema do blog ou que assente na minha ideia de blog. O que eu gostava é que, por artes mágicas, amanhã o blogspot me presenteasse com um fundo assim mesmo 'catita' e uma configuração com aspecto profissional. OK, não custa sonhar. Snif, snif.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Apanhada na rede... ou não.


Ter um blog já não é novidade para mim. Durante alguns anos, mantive um blog que "alimentava" com frequência. Não tinha nada a ver com este novo blog. O estilo era diferente, as vivências também muito diferentes e a expectativa era outra. Na altura, queria porque queria, receber um feedback (de preferência positivo) ao que escrevia. O registo era quase sempre a caminhar para o poético e (demasiado) pessoal. Com o passar do tempo, acabei por ver que a ideia tinha sido tudo menos inteligente. O blog era efectivamente lido por algumas pessoas, tinha seguidores num punhado de países pelo mundo fora, mas os comentários e a reacção ao que eu escrevia por parte algumas pessoas com quem tinha de me relacionar diariamente incomodava-me verdadeiramente. Esse facto acabou por me condicionar e aos poucos abandonei mesmo aquele blog que já me deixava infeliz.
O facto de ter iniciado este novo blog é por demais positivo. Não o divulguei a ninguém, não sinto que tenho qualquer obrigação de o fazer, não faço tenção de seguir uma "linha editorial" assim muito rígida e sinto que ele existe só porque eu tenho vontade de escrever e mais nada.
Portanto, é ou não liberdade?

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Agora percebo-te, Maria do Amparo...


Na minha infância, via e ouvia na televisão o Carlos Alberto Moniz e a Maria do Amparo. Na minha opinião de criança (à altura dos factos), achava que aquele casal cantava sempre com muita paixão e entrega, como se em cada verso colocasse um pouco da sua alma. Depois, deixei de ouvi falar deles. Era criança, não questionei. Entretanto, lá voltei a ouvir e a ver o Carlos Alberto Moniz sempre nas andanças da música, com aquele sorriso aberto e a mesma entrega. Dela não se ouvia falar. 

Há uns anos atrás, vi-a numa entrevista em que explicava que a partir do momento que foi mãe, passou a ser cada vez mais difícil dedicar-se à vida de artista e afastar-se das suas filhotas. Sei que quando ouvi estas palavras me soaram como algo um pouco desesperado e talvez até como um sinal de algum desequilíbrio.

Sei agora que não podia estar mais errada. Percebo-te muito bem, Maria do Amparo. Faltam poucos dias para o meu regresso ao trabalho e estou mais ou menos em pânico. De cada vez que penso no assunto, tenho vontade de correr a abraçar a minha bebé e deixá-la ficar nos meus braços a sentir o coraçãozinho dela bater, o corpinho dela contra o meu peito, o rosto colado ao meu, até ela me perscrutar com os olhos curiosos dela e eu sentir que a devo soltar... mas só um bocadinho. 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

De namorados e não só.

Ontem foi Dia dos Namorados e, além de eu não dar grande importância à existência de um dia para a comemoração de uma relação, acabei por reparar que, pela primeira vez, comemorei o dia com o meu namorado. Até aqui tudo seria normal se eu não tivesse já ultrapassado a barreira dos 40! E, se antes eu sentia alguma tristeza pelo facto, resolvi reverter a situação e passar a achar o máximo comemorar agora aos 41 anos pela primeira vez. 
Se me perguntarem como foi possível passar assim mais de duas décadas da minha vida (fazendo assim um cálculo "por cima" desde o primeiro namorado, algures na adolescência), eu não saberei responder com exactidão. Poderei dizer que passei longas temporadas sem namorado (ou alguém que pudesse considerar como tal) e que, quando existia alguém, por artes sabe-se lá de quem, não estávamos juntos neste dia. Diria que foi uma longa sucessão de (in)felizes coincidências. 
Estou com o meu namorado há cerca de dois anos e meio, mas há dois anos estávamos separados por 2000 km e o ano passado por 250 km, portanto a comemoração foi feita noutras datas ou da forma como a distância nos permitia. Não foi certamente por não comemorar o dia de S. Valentim que todas as minhas relações anteriores não resultaram. Acontece que acredito que o Universo conspirava sempre contra mim para eu ir ficando disponível até chegar a vez desta relação que mantenho actualmente. Hoje penso que "we were meant to be together" e vou sempre reforçando essa ideia nos momentos diários em que observo a atenção que ele me dedica ou nos momentos de partilha e de harmonia que vivemos. Sempre que o contemplo sei que sim, que "we were meant to be together", porque se assim não fosse não teríamos conseguido ultrapassar barreiras que pareciam intransponíveis, manter-nos unidos contra todas as expectativas e aguentar dificuldades e dardos de veneno alheio. 
Será um cliché mas a verdade é que comemoramos o tal Dia dos Namorados todos os dias. Talvez porque aprendemos a lição nas anteriores relações e sabemos agora valorizar todos os momentos, não desperdiçamos tempo, tentamos sempre mimar/cuidar do outro e não nos detemos com dias de comemoração impostos. 
Deixo-vos um repto: passar a comemorar hoje, amanhã, depois de amanhã e sempre o dia dos namorados  e nunca considerar o outro como "certo".
  

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Este blog


Não iniciei este blog apenas com o objectivo de publicar textos em que revelo o meu desvelo pela minha pequenita. Se é certo que a maternidade nos condiciona o resto da nossa vida, quer pela dedicação ao filho, quer pela alteração de comportamentos/formas de pensar, também é verdade que essa transformação não será radical ao ponto de passarmos a ser "outras pessoas".

Agora que sou mãe e que passei a ser ainda mais prática e ainda mais pragmática (e eu que pensava que era impossível), continuo a ter os meus ideais e as minhas opiniões sobre o que se passa à minha volta. A justificação para a criação do blog foi essa mesma: exprimir as minhas opiniões sobre os mais variados assuntos do "meu mundo" ao mesmo tempo que aproveito este olhar de ternura que veio apenso à maternidade e resolveu ficar.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

... rima com maternidade


Também rima com liberdade, com bondade, com serenidade, fragilidade e sei lá que mais. Até rima com verdade.
Acima de tudo, rima sempre com um novo patamar de maturidade.  Nesse patamar, vamos sempre para além do que se aprende em livros, revistas e compêndios.  Aprendemos a gerir o nosso tempo ao segundo, a cronometrar tudo, a estar sempre atenta a todos os possíveis e eventuais sinais de desarmonias do bebé que transportamos ao colo agora e transportámos no ventre antes. Aperfeiçoamos o nosso já muito refinado sexto sentido.
Maternidade estará em consonância com uma lista enorme de palavras serenas e doces, onde se destacará a aura de amor indiscutível e indescritível pelo(a) nosso(a) filho(a).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Serendipidade


Serendipidade ou a aptidão de descobrir coisas agradáveis por acaso. Diria que soa a uma boa definição da minha experiência de maternidade.
Ser mãe será mesmo uma experiência única e por muito que se repitam estas palavras, nunca vão ser suficientemente explícitas para definir o estado de maternidade nem nunca abarcarão o fluxo enorme de sentimentos que ora nos embalam, ora nos assoberbam.
Ser mãe pela primeira vez será talvez um superlativo do ror de emoções a que estamos sujeitas. Diria mesmo que ser mãe pela primeira vez, depois dos 40 será tudo isso com uma pitada de serenidade extra.